Candelabro aceso para Tadeusz Borowski
(1922 - 1951)
Escritor de ficção e poeta judeu polonês. Nasceu a 12 de novembro de 1922, em Yitomir, Ucrânia. Morreu a 3 de julho de 1951, em Varsóvia. Na Varsóvia ocupada pela Alemanha nazista, Borowski publicou em 1942 uma coletânea de poemas intitulada Gdziekolwiek Ziemia (Onde esteja a terra). Durante 1943-45, foi preso por engano na casa da amante (Maria Rundo) e levado para os campos de concentração de Auschwitz e Dachau, de onde só foi libertado pelos americanos nos fins do conflito. Depois da guerra, publicou em Munique um volume intitulado Imiona nurta (Os nomes da correnteza) em 1945.
Em 1948, na Polônia do pós-guerra, dominada pelo comunismo, Borowski começou a publicar sua prosa. Duas séries de história, Adeus a Maria e Mundo de pedra, tratam principalmente da vida nos campos de concentração e exploram as profundezas da depravação e degradação humanas, sendo extremamentes atacadas pela crítica como obras niilistas "um moralismo desesperado" e corrompido pelas cores norte-americanas.
Começou a colaborar com o regime, filiando-se ao Partido Comunista, sendo co-fundador do Clube dos Jovens Intelectuais. Porém, logo se sentiu alienado pela truculência do estado policial. Manteve um caso tempestuoso com duas mulheres simultaneamente e, aos 29 anos, acabou cometendo suicídio com um tiro de revólver na cabeça. Morte controversa, pois há relatos de que tenha se asfixiado com gás em seu apartamento em Varsóvia.
De sua mais conhecida obra, A Farewell to Maria, foi rodado um filme em 1993, com direção de Filip Zylber.
Fotos:
Família Borowski. Quarto a partir da esquerda, Tadeusz Borowski, ajoelhado
com sua avó Stanisławy Jadwiga Skopczyńska.
Tadeusz Borowski (primeiro a esquerda) e sua amante Maria Rundo, terceira à partir da esquerda, em Praga, 1941.
Borowski com seus pais, Olszyn, 1946.
Tadeusz à esquerda.
Túmulo do poeta e escritor.
Filme:
Trecho da música usada na trilha sonora do filme
"A Farewell to Maria".