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(1932 - 1994).
(1932 - 1994).
A Sociedade do Espetáculo
Escritor, pensador e cineasta francês. De abastada família que entrou em declínio econômico nos anos 1930, seu pai faleceu quando tinha quatro anos. Aos dezoito, encontrou-se com a obra do poeta Arthur Cravan (1887 - 1920) que o levou a ler os versos de Lautréamount (Isidore Ducasse - 1809 - 1889).
Do mesmo modo, encontrou no cinema (que detestaria depois) a sua própria linguagem. Em 1952, realizou o filme "Uivos a favor de Sade", contudo, pouco antes de sua exibição declarava à imprensa: "Não se trata de um filme. O cinema está morto. Não é mais possível ver filmes..."
Autor de "A sociedade do Espetáculo" (1967), escreveu também uma autobiografia: "Panegírico".
Inspirador dos estudantes protagonistas das manifestações de maio de 1968, em Paris, afirmava que o único futuro da arte residia na construção de situações passionais vividas em criatividade. Em 1973, adaptou o livro para o cinema, reafirmando agora que o único futuro da arte residia na edificação de situações apaixonadas vividas em criatividade permanente...
Alcoólatra e depressivo, suicidou-se aos 62 anos em sua fazenda de Champot (França), onde viveu por uma década. Ali, a 2 de dezembro de 1994, deu um tiro de espingarda no coração.
Filme:
No Youtube, seu "antifilme", "Sociedade do Espetáculo" (legendado):
Filme:
No Youtube, seu "antifilme", "Sociedade do Espetáculo" (legendado):
Galeria de fotos:
G. Debord aos 19 anos.
Alice Becker-Ho e G. Debord.
Links Recomendados:
Para ler "A Sociedade do Espetáculo": http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/socespetaculo.html
Em inglês, sobre G. Debord: http://www.notbored.org/debord.html
O cinema de G. Debord, em português: http://epifenomenos.blogspot.com.br/2011/05/o-cinema-de-guy-debord-por-giorgio.html