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(1883 - 1937).
(1883 - 1937).
Poeta húngaro. Nasceu a 3 de abril de 1883, em Szeged. Morreu a 6 de abril de 1937, na mesma cidade. Amigos desde a infância, ele e Attila Józef (também suicida) seguiram caminhos parecidos na vida, na poesia e na morte.
Na juventude, fora um dos fundadores do grupo literário vanguardista Holnap (Amanhã), de Nagyvárad, dos mais operosos da nova literatura magiar.
Por volta de 1907, tornou-se membro da Sociedade Petofi, passando a demonstrar perigoso e radical ideário político. Sua obra, plena de melancolia e saudades da terra natal surgiu com pouco sucesso de crítica e de público: Vindimas Tardias (1908); Bodas em Tápa; O Cristo de Tápa; É meu sangue (1919); Testamento (1925).
Tipo soturno, cultivava com morbidez a sua solidão. Tendo se apaixonado por uma atriz de segunda categoria chamada Anna, por amor a ela tentou o suicídio por onze vezes, sofrendo várias internações em hospitais psiquiátricos.
Sua última obra foi "A cabeça de Dózsa" (1935). Pouco lido pelo público, fustigado pela crítica e muito procurado pela polícia sobre as ideias políticas exaltadas que proclamava, desesperou-se, suicidando-se com uma maciça dose de barbitúricos.
Galeria de fotos de Juhász Gyula:
Juhász na infância.
Juhász (a esquerda).