Candelabro aceso para Jacques Vaché
(1896 - 1919).
"Eu morro quando eu quiser."
Livreiro, escritor e poeta surrealista francês. Nasceu a 7 de setembro de 1896, em Lorient, na região de Nantes, França. Morreu a 6 de janeiro de 1919, em Nantes.Filho de um general que se tornaria coronel, ingressou no Lycée de Nantes em 1911, onde fundou com alguns amigos o chamado "bando dos quatro", conhecido por suas excentricidades.
Em 1914, iniciada a Primeira Guerra, foi convocado e logo ferido no front. Recambiado a Nantes, atuou como auxiliar de enfermagem no hospital local, onde conheceu André Breton, que iria influenciá-lo de forma profunda. Retornou ao front em 1916 como intérprete das forças britânicas, e em 1917, atuou na peça "Les Mamelles de Tirésias", de Guilherme Apollinaire, causando um estrondoso escândalo.Autor das obras: "Sanglant symbole" e "Blanch Acétylène", dizia com frequência: "Eu morrerei quando eu quiser".
No ia 6 de janeiro de 1919, no pequeno Hotel de France, de Nantes, aos 23 anos, suicidou-se ingerindo quarenta gramas de ópio.Após sua morte, André Breton e Philippe Soupault escreveram: "Les Champs Magnétiques" (1920), dedicado a Vaché e, no ano seguinte, publicaram sua correspondência de guerra com seus companheiros surrealistas.
Fotos de Vaché:
Vaché no hospital em 1916.
Vaché em trajes militares.
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