Candelabro aceso para Klaus Mann
(1906 - 1949).
(1906 - 1949).
Escritor, intelectual alemão, filho do também escritor - e Prêmio Nobel de 1935 - Thomas Mann (1875 - 1955) e sobrinho do ensaísta e novelista Heinrich Mann (1871 - 1950). Nasceu em Munique, a 18 de novembro de 1906. Morreu em Cannes a 22 de maio de 1949.
Tornou-se crítico em 1925, trabalhando em Berlim e escrevendo com a irmã Erika (1905) e Pamela Wedekind para o Cabaret Literário. Em 1933, emigrou para Amsterdam, onde editou a revista Die Sammlung para os Estados Unidos, tornando-se cidadão norte-americano.
Viciado em drogas - especialmente morfina -, teve uma vida atribulada por constantes crises depressivas e instintos suicidas. Sempre lutou contra o totalitarismo e fez apologia do homossexualismo, o que motivou sua expulsão da Alemanha nazista. Escreveu Alessandro, Sinfonia patética, Mefisto, O vulcão e um livro de memórias intitulado Les Années Brunes, publicado em 1996 mas relatando os anos de 1931-36.
Com a irmã Érika, escreveu Fuir pour Vivere, espécie de guia sobre a imigração alemã entre 1933 e 39. Suas tias paternas Julia e a atriz Carla haviam se suicidado. Aos 43 anos matou-se também, ingerindo uma overdose de soníferos, em Cannes.
Em seu funeral não se viu presença de nenhum familiar, e o pai, em suas memórias, chamou-o de "irresponsável".
Sobre o filme baseado em seu romance "Mephisto":
Alemanha, 1930. Hendrik Höfgen (Klaus Maria Brandauer), é um ambicioso ator que não se interessa por política, se dedicando somente à sua carreira. Porém, quando os nazistas começam a tomar o poder, ele aproveita a oportunidade para interpretar peças de propaganda nazista para o Reich, e logo acaba se transformando no mais popular ator da Alemanha. Consumido pela fama, Handrik agora precisa sobreviver em um mundo onde a ideologia do mal é seu pior pesadelo e o verdadeiro preço da alma de um homem, se transforma na medida mais desprezível de todas.
Sobre o filme baseado em seu romance "Mephisto":
Alemanha, 1930. Hendrik Höfgen (Klaus Maria Brandauer), é um ambicioso ator que não se interessa por política, se dedicando somente à sua carreira. Porém, quando os nazistas começam a tomar o poder, ele aproveita a oportunidade para interpretar peças de propaganda nazista para o Reich, e logo acaba se transformando no mais popular ator da Alemanha. Consumido pela fama, Handrik agora precisa sobreviver em um mundo onde a ideologia do mal é seu pior pesadelo e o verdadeiro preço da alma de um homem, se transforma na medida mais desprezível de todas.
Seleção de seus romances:
Der fromme Tanz. Das Abenteuerbuch einer Jugend. Enoch Verlag, Hamburg 1925, reedição Rowohlt Verlag, Reinbek 2004, ISBN 3-499-23687-7
Alexander. Roman der Utopie. S. Fischer Verlag, Berlin 1929, reedição Rowohlt Verlag, Reinbek 2006, ISBN 3-499-24412-8
Treffpunkt im Unendlichen. S. Fischer Verlag, Berlin 1932, reedição Rowohlt Verlag, Reinbek 1998, ISBN 3-499-22377-5
Flucht in den Norden. Querido Verlag, Amsterdam 1934, reedição Rowohlt Verlag, Reinbek 2003, ISBN 3-499-23451-3
Symphonie Pathétique. Ein Tschaikowsky-Roman. Querido Verlag, Amsterdam 1935, reedição Rowohlt Verlag, Reinbek 1999, ISBN 3-499-22478-x
Mephisto, Roman einer Karriere. Querido Verlag, Amsterdam 1936, reedição Rowohlt Verlag, Reinbek 1981, überarbeitete Neuausgabe 2007, ISBN 978-3-499-22748-6
Der Vulkan, Roman unter Emigranten. Querido Verlag, Amsterdam 1939, reedição Rowohlt Verlag, Reinbek 1999, ISBN 3-499-22591-3
The Last Day. 1949 (fragmento sem publicação)
Galeria de imagens:
K. Mann quando jovem.
O seu romance mais famoso "Mephisto".
Sepulcro de Klaus Mann.