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(1871 - 1950).
(1871 - 1950).
Psicanalista austríaco. Nasceu a 13 de outubro de 1871, em Viena. Morreu em Nova York a 4 de maio de 1950. Foi um dos mais brilhantes e antigos discípulos de Freud.
Judeu, neto de um rabino tcheco e filho de um médico, nasceu em Viena, onde se estabeleceu após a formação acadêmica especializada em crianças.
Após a leitura de "Interpretação dos Sonhos" de Freud, em 1902, procurou o mestre, sendo admitido em suas reuniões das quartas-feiras, que antecederiam a fundação da Sociedade Psicanalítica de Viena, de onde se tornou um dos primeiros professores e pedagogos.
Freud, com o câncer na mandíbula diagnosticado e a moléstia impedindo-o de exercer a maior parte de suas funções administrativas naquela entidade, confiou-as a Federn que passou a dirigi-la de forma exemplar.
Publicou "Psicologia da revolução: a sociedade sem pai" (1919); "O narcisismo na estrutura do ego" (1927); e "Análise dos psicóticos" (1938), a mais importante contribuição ao estudo da experiência interior do ego e seus fenômenos de despersonalização.
Com a ascensão do nazismo e a promulgação do Anschluss, a anexação da Áustria à Alemanha (1938), Federn refugiou-se na América do Norte, onde já estivera no início da Primeira Guerra. Porém, em 1939, um de seus dois filhos fora internado no campo de concentração de Buchenwald - junto com Bruno Bettelheim (também suicida) - e o fato lhe trouxe profunda tristeza.
Contraiu doenças psicossomáticas e, cansado de viver e padecer de câncer, no intervalo de uma de suas consultas, suicidou-se com um tiro de revólver na cabeça.
Galeria de imagens:
Paul Federn discursando no aniversário de Freud em 1931.
Hermann Numberg, Paul Federn e Marie Bonaparte.